quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pão e Circo: o "enrolagion" da política brasileira

A constituição considera o povo como sendo um dos elementos que constituem o Estado, portanto, sem eles, o mesmo deixa de figurar como tal, literalmente.
Os Césares, governantes do Império Romano, possuiam ciência quanto a isso e, partindo desse pressuposto, criaram a política do "pão e circo". Uma ferramenta utilizada para bitolar, leia-se emburrecer, as massas baseada na premissa de prover diversão e comida com o objetivo de diminuir a insatisfação contra os tiranos que os governam.
Tal estratagema mostrou-se extremamente eficiente; promovendo espetáculos sangrentos e distribuindo pães no decorrer deles, os Césares conseguiam dominar as massas e difundir a errônea idéia de que preocupavam-se com o bem estar de seu povo.
Hodiernamente, tal prática ainda é muito bem vista por uma grande parcela dos líderes mundiais e, com o Brasil, de forma alguma, poderia vir a ser diferente.
O governo populista (?) da Vossa Excelência Sr. Luis Inácio Lula da Silva conseguiu expecializar-se deveras nessa estratégia famigerada. Fornecendo migalhas para a população brasileira o atual presidente conseguiu ser aclamado como o "pai dos pobres", imitando, grosseiramente, o ex-ditador Getúlio Vargas.
Programas como o fome zero, bolsa família, bolsa escola, auxilio gás, dentre outros, foram os meios encontrados para amenizar os ânimos de uma grande parcela da sociedade brasileira e vender a imagem de um presidente "do povo", "para o povo".
A mais recente ação desta natureza foi conseguir fazer com que o Brasil sedie uma copa do mundo. O governo fez um alarde herculiano sobre o provável desenvolvimento (?) que eventos dessa magnitude poderá suscitar nas cidades sedes, no entanto, os gregos sabem que essas informações são absurdamente levianas. Construção de estádios monumentais não realiza o tão proclamado desenvolvimento, muito pelo contrário, afoga o país em dívidas. A Grécia é a prova mais recente disso!!
Afundada em dívidas, recentemente, o país sede, entrou em recessão; inclusive, o bloco econômico europeu teve que intervir para que essa "gripe" não espalhasse para o mundo todo, afinal, um "espirro" na área da economia, graças a globalização, pode tornar-se uma pandemia a qualquer instante. 
E isto é, somente o começo. O Brasil, com a sua política de trazer alegria e comida a todos está gerando uma população extremamente acomodada, que sabendo que o governo a assistenciará, não se dá ao trabalho de procurar um emprego decente, estudar e melhorar as suas condições de vida. No entanto, como é sábido pela grande minoria: a ignorância é um dom, desde que não seja a dos políticos!!!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Em que mundo vivemos?

Em que mundo vivemos?
Em um reino de fadas?
Ou em um conto de terror?
Aqui reina a fome?
Ou será que reina o amor?

Em que mundo vivemos?
Em um paraíso angelical?
Ou em um inferno desigual?
Guerras não existem lá?
Ou será que todos tem sede de matar?

Em que mundo vivemos?
Em um lugar aonde o dinheiro manda?
Ou aonde a solidariedade comanda?
Preconceito é o que mais tem?
Ou todos convivem em bem?

A resposta só você saberá?
Estamos enganados?
Ou será que ''ela'' é que está?