sábado, 28 de agosto de 2010

Aonde iremos parar?

É sabido que após a revolução industrial o mundo sofreu profundas modificações; sejam elas no tocante ambiental, cultural ou tecnológico. Com o advento de tal “era” as tecnologias tornaram-se descartáveis, sendo sempre “engolidas” por novas descobertas, tornando-se idéias ultrapassadas.
       Muitas dessas inovações surgiram para facilitar o mamífero intelectual na realização de suas atividades costumeiras, deixando o processo mais ágil e eficaz.
        Contudo, algumas, são um tanto curiosas, outras engraçadas e um tanto absurdas. Também existem aquelas que geram polêmica, pois ultrapassam as barreiras do que a sociedade atual define de moral e ética; exemplos disso são a clonagem de seres humanos, a experiência com células troncos, dentre outras. Esses estudos esmagam todos os conceitos de ética e moral, desafiando, inclusive, a Igreja Católica, que se opõe, veementemente, as estes experimentos.
       Um outro exemplo típico dessa situação é o alarde que alguns cientistas britânicos, da Universidade de New Castle, estão fazendo atualmente. Eles afirmam que conseguiram produzir, em laboratório, espermatozóides imaturos, utilizando-se do sangue da medula óssea de alguns pacientes do sexo masculino.
       O estudo é emcabeçado pelo cientista Karim Nayernia que, ousadamente, afirmou que agora tentará fazer o mesmo utilizando-se do sangue da medula óssea de mulheres, inutilizando, assim, o papel do pai na reprodução. Ainda não conseguiram criar gametas maduros, entretanto, ele está apenas esperando que a universidade na qual atua, libere-o para fazer a maturação dos mesmos, através de um processo chamado meiose.
       O estudo afirma que, um dia, será possível que casais de lésbicas tenham filhos sem a necessidade de um homem para que ocorra a fecundação.
       No Brasil, alguns pesquisadores estão realizando estudos semelhantes ao dos britânicos, contudo, em vez de  utilizarem do sangue da medula para  produzir espermatozóides, eles estão utilizando-as para criarem óvulos em laboratório, o que permitiria que casais gays tivessem filhos com 100% de seu material genético.
       Não sou do tipo de pessoa que gosta de julgar o que os demais devem fazer ou não, todavia, quando leio uma reportagem com um teor destes, fico preocupado, pois não sabemos o que poderá surgir com tamanha abominação. Sou a favor dos experimentos científicos, desde que não mudem a relação infinitamente perfeita que foi criada por DEUS. O fato de um animal brincar de criador é, de fato, assustador; pois não temos a real consciência do que poderá vir a surgir a partir desses cruzamentos.
       Talvez a vida real queira imitar a ficcional e quem sabe, um dia, devido a esses experimentos, teremos verdadeiras “feras-humanas” vagando pela imensidão deste belo planeta. Ressaltando, é claro, se não o destruirmos primeiro; pois, ao que tudo indica, a Terra não suportará todos os malefícios que fizemos e que estamos realizando constantemente.

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